terça-feira, 17 de julho de 2012

Hipertexto
Hipertextos são textos de muitas páginas ou então poucas que se encontram interligadas através de links. O hipertexto permite que outras páginas e temas relacionados ou não, sejam lidos, relidos, deem acesso a outras páginas e que se volte ao inicio. Esse tipo de texto não exige que a leitura aconteça sequencialmente para que aja compreenção dos temas. Segundo a Wikipédia,a enciclopédia livre:
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.”
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.


O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:
Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longas, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.

Nelson, Literary Machines 1992
Podemos dizer que hipertexto é um texto dentro de outro texto.
Outro conceito que ilustra bem a idéia de hipertexto é a de Mise en abyme,o termo deriva do francês e significa literalmente "colocar o infinito", na arte é colocar o próprio objeto infinitamente dentro de si, no hipertexto poderiamos aproximar a idéia dos infinitos links que vão se refinando por um único caminho.


Principais características do Hipertexto

  • Intertextualidade;
  • Velocidade;
  • Precisão;
  • Dinamismo;
  • Interatividade;
  • Acessibilidade;
  • Estrutura em rede;
  • Transitoriedade;
  • Organização multilinear.
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Hipertexto e Educação
Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita. A relação entre Educação e mídias digitais se faz a partir da popularização da internet, mediante o uso intenso da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com links. Com o uso de hipertexto, conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma verdadeira rede de conceitos e exemplos.
 Bibliografia
  • BEIGUELMAN, Giselle. O livro depois do livro. São Paulo, editora Peirópolis, 2003. Link do livro on-line:
A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO
Atualmente as pessoas fazem várias coisas ao mesmo tempo, isso conduz a um paradoxo: cada vez mais se aprende mais e cada vez mais se fracassa na tentativa de aprender. Precisa–se assim, investir em novas formas de aprender e de conhecimento, atendendo a demanda crescente deste requisito, pois outro mundo é possível onde se tenha prazer de aprender e realmente se aprenda.
Para isso a informatização do conhecimento tornou muito mais proveitoso todos os saberes ao tornar a internet mais acessível a todas as pessoas. Assim, hoje qualquer pessoa informaticamente alfabetizada pode criar e divulgar suas idéias, ou conhecer as idéias de outras pessoas visto que basta apenas disponibilizá-los nas páginas da web. No entanto, deve-se ter o cuidado ao navegar pela paginas da internet, isto porque é necessário ter um olhar crítico para perceber o que é verdadeiro ou falso, o que pode ser verossímil ou inverossímil. Isto requer do leitor novas competências cognitivas.
A escola, neste sentido, já não pode dar conta de todas as informações existentes e necessárias para que um cidadão possa viver “independentemente”. A escola pode, então, ajudar os educandos a terem acesso qualificado às novas tecnologias de informação para que eles possam converter em uma aprendizagem que seja importante para a vida social e na construção do próprio juízo do ponto de vista.
A escola precisa compreender que não pode mais ficar repassando conhecimentos como prontos e acabados, buscando assim formar futuros cidadãos eficazes e autônomos capazes de novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem. Para isso é necessário ensinar aos alunos cinco competências importantes no mundo atual: competência para aquisição de informação; competência para a interpretação da informação; competência para analise da informação competência para a compreensão da informação e competência para a comunicação da informação. Portanto, quem não pode ter acesso às múltiplas formas culturais de representação simbólicas socialmente construídas e a informação está socialmente, economicamente e culturalmente empobrecida.
Mas os professores atualmente têm enfrentado problemas para atuar em sala de aula e ensinar tais competências. Isso porque ensinar não é mais como era há anos atrás e a sociedade tem dificuldade de compreender com coerência quais devem ser os objetivos da escola. Assim, o Professor vive uma situação de trabalho difícil e complicada gerada pelas incertezas de fins e objetivos existentes na sociedade.
No entanto, é necessário que se busque uma formação continuada de qualidade na tentativa de suprir tais dificuldades. Esta formação que começa nas escolas de formação inicial deve ser estendida ao longo de toda a vida profissional através de praticas de formação continuada. O professor precisa desenvolver praticas e competências capazes de minimizar ou sanar as dificuldades.
O professor precisa assim desenvolver duas competências básicas: a primeira delas e a de organização. Isto porque o professor e o organizador de aprendizagens, de aprendizagens viam os novos meios informáticos e assim se torna um organizador do ponto de vista da escola que é a organização da turma ou da sala de aula, dos conteúdos, e do seu trabalho pedagógico. A segunda competência é competência da compreensão do conhecimento, pois é necessário saber, conhecer para ensinar.
Para tanto, é necessário que o professor seja reflexivo e pesquisador. Estas práticas são inerentes a profissão do docente e a escola, o próprio professor precisa tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver, pois são naturais e essenciais na profissão, ajudando o profissional a compreender-se e compreender os outros nesta difícil tarefa de ensinar.
Porém, não se pode crucificar o professor pela sua atuação, pois não se pode imaginar uma escola perfeita em uma sociedade que poucas coisas funcionam bem. Percebe-se que na sociedade atual, tudo o que não se consegue dar conta e projetado para dentro da escola, sobrecarregando os professores com excesso de missões. É por isso que temos uma escola onde não há respeito, muitas vezes, entre aluno/ professor, professor / aluno, aluno/ sociedade.
O professor pode e deve exigir duas coisas absolutamente essenciais que são: a calma e a tranqüilidade para o exercício de seu trabalho, pois não é possível trabalhar no meio do barulho, da insinuação da crítica e da grosseria. A outra é ter condições de dignidade profissional que passa por condições boas de salário, por questões materiais, por questões de formação e de carreira profissional. Sabendo-se que esta formação deve ser voltada para as exigências do mundo atual e informatizada.
Compreende-se assim que se aprende ao longo da vida desde quando nasce até quando nos tornamos idosos. Salienta-se também, que grande parte de nossos conhecimentos ocorrem quando entramos em contato com o objeto de aprendizagem. Isso ensina que é mais que necessário colocar a criança em contato, quando possível, com a prática, pois assim a aprendizagem ocorre de uma maneira mais prazerosa e objetiva. Essa aprendizagem é possível graças à criação de ambientes adequados e a presença de pessoas que funcionam como agentes que favorecem a construção do conhecimento.
Finalmente é necessário salientar que o papel da escola muitas vezes está desnorteado, seja pelo despreparo dos professores em assimilar e se adequar as novas tendências e tecnologias mundiais, ou pela falta de percepção da sociedade e dos governos em contribuir para que a educação seja eficaz. É necessário que cada segmento da sociedade assuma seu papel e se responsabilize por ele para que não se sobrecarregue a escola com responsabilidades que sejam dela. Talvez assim, a escola possa voltar-se mais significativamente ao seu papel de formar cidadãos conhecedores e capazes de enfrentar o mundo atual com suas tecnologias.
Tecnologias na educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs
Atividade 1- 4 Pesquisa na Escola.
Segundo os professores entrevistados de nossa escola esses costumam utilizar em suas aulas com mais frequência o aparelho de som (CD) para trabalhar música, poemas, memórias, crônicas. O DVD também é utilizado para assistir filme com o intuito de trabalhar o tema assistido. A escola dispõe de Caraoquê que é utilizado nos festivais da canção e em jogos escolares. Para registrar os eventos escolares fizemos uso da máquina de bater foto digital. Câmara filmadora a escola ainda não possui mesmo assim, sempre que possível utilizam a maquina digital para fazer alguns filminhos das apresentações e trabalhos realizados com os alunos.
Outra ferramenta que a escola dispõe é a sala de informática que é usada para navegação em sites de pesquisas escolares, dentre outras.
Essas tecnologias despertam mais o interesse pela aprendizagem tornando uma aula dinâmica e prazerosa. As tecnologias são ótimas nas mãos de professores criativos. Uma vez que essa facilita a comunicação e a vida do professor. Ao mesmo tempo é preciso ter cautela, pois esse método poderá ter efeito contrário, gerando situações onde o aluno não precisa nem mais copiar. Professores e alunos precisam aprender a tirar vantagens de tais tecnologias. O professor precisa conhecer e aprender a operacionalizar os recursos tecnológicos que estão presentes nas escolas. Sabemos que cada tecnologia tem sua própria finalidade podendo ser integrada ou não a outras técnicas de aprendizagem.